domingo, 10 de junho de 2012

Vídeos Frevo

 Aula de Frevo - Olinda - 100 Anos de Frevo sem Perder o Passo

http://www.youtube.com/watch?v=xQfI-KLZtzI


Brazilian dance performance: Frevo

http://www.youtube.com/watch?v=Ydr848aAqz4


ESCOLA DO FREVO - PERNAMBUCO

http://www.youtube.com/watch?v=bCDF2XxxXnA

Imagens Cultura Marajoara





Frevo


A palavra Frevo nasceu da linguagem simples do povo e vem de "ferver", que as pessoas pronunciavam "frever". Significava fervura, efervescência, agitação. Frevo é uma música genuinamente pernambucana do fim do seeculo XIX - acredita-se que sua origem vem das bandas de música, dobrados e polcas. Segundo alguns é a única composição popular no mundo onde a música nasce com a orquestração. Os passos da dança simbolizam uma mistura de danças de salão da Europa, incluindo passos de ballet e dos cossacos.
A dança originou-se dos antigos desfiles quando era preciso que alguns capoeiristas fossem à frente, para defender os músicos das multidões, dançando ao rítmo dos dobrados. Assim nascia o Passo. Os dobrados das bandas geraram o Frevo, que foi assim chamado pela primeira vez em 12/02/1908, no Jornal Pequeno.

Pode-se dizer que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, especialmente para o Carnaval. No decorrer do tempo a música ganhou um gingado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. A década de trinta foi um marco para dividir o ritmo em Frevo-de-Rua, Frevo-Canção e Frevo-de-Bloco

Nos anos 30, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se dividir o frevo em FREVO-DE-RUA (quando puramente instrumental), FREVO-CANÇÃO, (este derivado da ária, tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos de rua) e o FREVO-DE-BLOCO. Este último, executado por orquestra de madeiras e cordas (pau e cordas, como são popularmente conhecidas), é chamado pelos compositores mais tradicionais de marcha-de-bloco (Edgard Moraes, falecido em 1974), sendo característica dos "Blocos Carnavalescos Mistos" do Recife.

Fonte: arteducacao.pro.br

Festa Junina


Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Fonte: suapesquisa.com

Barroco Brasileiro



BARROCO NO BRASIL 

O marco inicial do Barroco brasileiro é o poema épico, Prosopopéia de Bento Teixeira (1601). Há dúvidas quanto à origem do poeta, estudos literários recentes afirmam que ele nasceu em Portugal, porém viveu grande parte de sua vida no Brasil, em Pernambuco.
PROSOPOPÉIA é um poema épico com 94 estrofes, que exalta Jorge de Albuquerque Coelho, terceiro donatário da capitania de Pernambuco. Bento Teixeira imita Camões de maneira infeliz, sua obra é cansativa e tem apenas valor histórico.

CONTEXTO HISTÓRICO DO BARROCO BRASILEIRO 

O Barroco domina durante todo o século XVII e metade do século XVIII, até 1768.
Na literatura desenvolveu-se na Bahia e nas artes plásticas (esculturas) em Minas gerais
Com as obras do Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), e na pintura do Mestre Ataíde.

BARROCO BRASILEIRO

*Movimento artístico e filosófico que surge com o conflito entre a Reforma Protestante e a Contra Reforma. Seu objetivo era propagar a religião através de uma arte de impacto, sinuosa, enfeitada ao extremo.Arte altamente contraditória.
A origem da palavra ?barroco? é obscura, hipóteses têm sido consideradas mais aceitáveis: ?barroco? era o adjetivo que designava certas pérolas de superfície irregular e preço inferior.De qualquer forma há um valor depreciativo na palavra, que durante muito tempo foi usada para indicar uma arte e uma literatura ?bizarra?, ?extravagante.?

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA LITERATURA BARROCA 


O homem dividido entre o desejo de aproveitar a vida e o de garantir um lugar no céu.
Conflito existencial gerado pelo dilema do homem dividido entre o prazer pagão e a fé religiosa.
Antropocentrismo x Teocentrismo (homem X Deus, carne X espírito).
Detalhismo e rebuscamento- a extravagância e o exagero nos detalhes.
Contradição- é a arte do contraditório, onde é comum a idéia de opostos: bem X mal, pecado X perdão, homem X Deus.
Linguagem rebuscada e trabalhada ao extremo, usando muitos recursos estilísticos e figuras de linguagem e sintaxe, hipérboles, metáforas, antíteses e paradoxos, para melhor expressarem a comparação entre o prazer passageiro da vida e a vida eterna.
Regido por duas filosofias: Cultismo e Conceptismo. Cultismo é o jogo de palavras, o uso culto da língua, predominando inversões sintáticas. Conceptismo são os jogos de raciocínio e de retórica que visavam melhor explicar o conflito dos opostos.

Maracatu


Há controvérsias sobre a origem do Maracatu. Alguns acreditam que ele foi trazido em sua essência pelos Portugueses em meados de 1700 e era manifestado em Recife através de danças com aspectos teatrais, nas cerimônias e festividades promovidas pela côrte. Era realizada com o acompanhamento de instrumentos de percussão e seus dançarinos vestiam-se como personagens da Realeza composta por um porta-estandarte, rei, rainha, damas do paço, duque, duquesa, principes, princesas, caboclos de penas, meninos lanceiros e baiana incluindo-se a presença de bonecos chamados de “Calungas”, que representavam um agrado para as entidades religiosas. No caso das igrejas católicas, estes bonecos representavam uma homenagem à Nossa Senhora do Rosário, São Benedito, Santa Ifigênia, Santo Elesbão e Gaspar. Caso a festa fosse realizada em um terreiro, a homenagem era feita aos orixas.
O Maracatu era utilizado para homenagear a coroação do rei e nas festas religiosas, que integravam os escravos à cultura européia, tornando-se mais tarde, após a abolição dos escravos, uma manifestação carnavalesca.

A integração dos escravos, fez com que surgisse várias “Nações” de Maracatu, com algumas variações. Entre as mais conhecidas estão o Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação; Maracatu Leão Coroado; Maracatu Rural; Maracatu do Baque Solto entre outros, surgidos dos grupos étnicos africanos (congos, moçambiques e cambindas) que adaptaram a cerimônia, para representar a coroação dos Reis do Congo, onde os escolhidos para a coroação, permaneciam no cargo durante um ano. Na variante do Maracatu do Baque Solto, existe a miscigenação da cultura africana com a índigena, cultuando as entidades da umbanda, onde sua música, sofre a influência do samba e do galope.

A coreografia mista compôe passos parecidos com o frevo e candomblé baiano, misturados com sons percurssivos e coros.

Origem da palavra: Mário de Andrade, interpretou a palabra “Maracatu” em seu livro Danças Dramáticas Brasileiras II, como maracá= instrumento ameríndio de percussão; catu=bom, bonito; marã=guerra, confusão; gerando o sentido festivo e guerreiro ao mesmo termo.

Fonte: Infoescola

Cultura Marajoara


Há cerca de 5.000 anos algo novo e importante aconteceu no baixo Amazonas: alguns grupos caçadores e coletores começaram a utilizar vasos feitos em cerâmica e, provavelmente, também a cultivar a terra, produzindo parte de seu alimento.

Ainda não sabemos se estes grupos desenvolveram, por si próprios, o conhecimento da cerâmica e do cultivo, ou se adquiriram este conhecimento a partir de seus vizinhos dos Andes e da América Central, que já tinham uma agricultura bastante desenvolvida.



Muitas mudanças ocorreram a partir daí. Em primeiro lugar, grupos ceramistas e cultivadores tendem a se tornar sedentários, ou seja, a ficar mais tempo em cada lugar, implantando aldeias permanentes e ocupadas por várias gerações.

Esses ingredientes, favorecendo o aumento da população e criando a necessidade de estabelecer regras de convivência para grupos de pessoas cada vez maiores, levou, na Amazônia, à emergência de sociedades bastante complexas.

Sem dúvida, a mais complexa de todas foi aquela que os arqueólogos denominam "Cultura Marajoara".

Fonte: Itaú Cultural.


Folclore e Lendas


O que é Folclore

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".

Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.


Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Fonte: suapesquisa.com

Culinária Brasileira


-A culinária brasileira é rica, saborosa e diversificada. Cada um dos estados brasileiros tem seus pratos típicos, preparados de acordo com antigas tradições, que são transmitidas a cada geração.

O significado da comida ultrapassa o simples ato de alimentar-se. São muitas as tradições que consideram a hora da refeição como semi-sagrada, de silêncio, compostura e de severidade. Manda-se respeitar a mesa e, no interior, não se comia trazendo armas, chapéu na cabeça ou então sem camisa. Comer junto é aliar-se: a palavra "companheiro" vem do latim "cum panis", de quem compartilha o pão.

Entre as diversas comidas tradicionais brasileiras que merecem ser citadas, encontram-se:

Região Sul
No Rio Grande do Sul, nada é mais tradicional do que o churrasco. Também devem ser mencionados o arroz-de-carreteiro e o salame de porco. O chimarrão, feito com erva-mate, tomado em cuia e bomba apropriada, é uma marca registrada do gaúcho. A colonização italiana introduziu a produção de vinho, em especial na região da Serra gaúcha.

No Paraná, é comum o barreado, uma mistura de carnes, preparada em panela de barro e acompanhada de farinha de mandioca e banana. Em Santa Catarina, temos as caldeiradas de peixe e, de sobremesa, as tortas de maçã, introduzidas pela imigração alemã.

Região Sudeste
O tutu de feijão, a feijoada, a lingüiça, carne de porco e as postas de peixe com pirão são encontradas em diversos Estados da região. No Espírito Santo, há a moqueca capixaba, preparada em panela de barro, com vários tipos de peixe e frutos do mar: marisco, siri, caranguejo, camarão, lagosta, bacalhau, palmito e a tintura de urucum.

Em Minas Gerais, há diversos pratos com carne de porco, galinha ao molho pardo ou com quiabo e angu, arroz carreteiro, arroz com galinha, feijão tropeiro, tutu, couve, torresmo e farofa. O pão de queijo, de origem mineira, hoje é encontrado em várias capitais do país. Sobremesas: bolo de fubá, goiabada com queijo, doces em calda (cidra, abóbora, figo) e doce de leite. O Rio de Janeiro contribui com o picadinho de carne com quiabo e o camarão com chuchu.

Em São Paulo, a culinária caipira se assemelha à de Minas, mas a colônia italiana introduziu as massas e a pizza. Também merecem destaque os pastéis, tão freqüentes quanto apetitosos. Há quem diga que eles têm origem na China, mas sobre isso não há certeza. Por outro lado, a imigração japonesa também deixou marcas na mesa dos paulistas, em especial na capital, onde há vários restaurantes japoneses.


Região Centro-Oeste
Entre outros pratos, podem ser citados o arroz de carreteiro, o escaldado, pacu frito ou assado, peixe com mandioca, frango com guariroba, espeto, quiabo frito, pirão, caldo de piranha, dourado recheado.

Região Nordeste
Pratos preparados com peixes são típicos do litoral, enquanto manteiga de garrafa, carne-de-sol e charque representam o sertão. A rapadura é tradicional desde o ciclo da cana-de-açúcar, no início da colonização.

A presença africana é nítida na alimentação da Bahia: vatapá, sarapatel, caruru, acarajé, abará, bobó de camarão, xinxim de galinha, moqueca de peixe. O azeite de dendê é o que diferencia e perfuma os alimentos. Entre os doces, há cocadas, quindim, baba de moça e o famoso "bolinho do estudante", feito de tapioca.

No litoral de Pernambuco, são tradicionais os peixes, ensopados de camarão e casquinhas de siri. No interior do estado, a carne-de-sol e a buchada de bode ou carneiro. No Ceará, há pratos à base de frutos do mar - caranguejos, siris, camarões, ostras e lagosta. Peixada, acompanhada de farinha. No sertão, carne de sol, baião-de-dois, feijão verde, carneirada e a panelada. Doces, sucos e sorvetes feitos com frutas tropicais: cajá, serigüela, graviola, pitomba, pitanga, jambo, coco. No Rio Grande do Norte, toma-se a alambica (sopa de jerimum com leite).


Região Norte
Caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no tucupi. De origem indígena, o tacacá é uma sopa com tapioca, camarão seco, pimenta e tucupi, nome de um molho preparado com mandioca e jambu que acompanha o pato ou o peixe. Na sobremesa, doces de castanha-do-pará e frutas típicas: açaí, cupuaçu e graviola. Bolo de macaxeira, baião-de-dois.

Cachaça
A bebida mais típica do Brasil é a aguardente de cana-de-açúcar, ou cachaça, que se encontra em todo o território nacional. Sua popularidade pode ser medida pela quantidade de sinônimos que a imaginação popular deu a essa bebida de alto teor alcoólico.

Fonte: Educação Uol

Festas Populares da Cultura Brasileira:

Boi-Bumbá (MA)

Entre os meses de junho e julho, o Maranhão celebra a festa popular mais antiga do estado. A festa do Bumba-meu-boi (ou Boi-Bumbá) acontece em todos os cantos da capital São Luís e arrasta moços, moças, vovôs e vovós até os arraiás espalhados na cidade. A tradição de festejar o boi se mantém desde o século XVIII e, conta a lenda, começou quando o escravo Pai Francisco teve que ressucitar o boi mais bonito que tinha sido morto por ele mesmo a fim de satisfazer o desejo de sua grávida companheira. A ressurreição virou brincadeira, que virou festa, e foi durante muito tempo perseguida pela polícia, a mando da elite, já que era exclusiva dos negros. Hoje há liberdade para dançar, brincar e celebrar a história do país, ao som da velha congada africana.


Festa de Parintins (AM)
Imagine um boi vermelho e um boi azul desfilando durante três dias em carros alegóricos dentro de um bumbódromo em formato de arena, sendo aplaudidos, subindo ao pódio e ganhando prêmios e fama. Desde 1965 é esse o ritual da segunda festa mais popular do Brasil: a Festa de Parintins, que existe desde 1913, quando se começou a divulgar a lenda do Boi-Bumbá. A cidade que dá nome ao evento é o palco da celebração popular, embalada pela toada, tocada por 400 músicos que resgatam nas letras as lendas da floresta amazônica. As estrelas da festa são os bois Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul), que disputam o posto de melhor boi de Parintins. Uma curiosidade: a caneta dos jurados é sempre verde, pra não influenciar o resultado.


Carnaval
 Do latim carnem levare, que quer dizer levar a carne embora. A maior festa popular do país não tem endereço certo. Acontece no Brasil inteiro durante uma mesma época – quarenta dias antes da Páscoa – e dura quatro dias. Trazida pelos italianos, a comemoração da vida (ninguém sabe ao certo a origem nem o propósito do carnaval) é celebrada de várias formas em todos os cantos do país. O desfile mais tradicional é o do Rio de Janeiro, onde escolas de samba preparam seus enredos e fantasias ao longo do ano para uma única apresentação no famoso sambódromo carioca. Além disso, desfiles de rua, sem teor competitivo e ao som das mais antigas marchinhas carnavalescas, também são populares na Cidade Maravilhosa. São Paulo, Florianópolis, Manaus e Vitória também organizam desfiles. O carnaval de rua alcança maior popularidade do Nordeste, principalmente em Olinda, sob o ritmo do frevo e do maracatu. Mas é na capital baiana que a carne vai realmente embora: trios elétricos e blocos de rua fazem Salvador ferver.

Festa do Divino
É bastante popular, tradicional e acontece há séculos no mundo inteiro. A festa católica foi trazida ao Brasil pelos jesuítas portugueses e é realizada no Domingo de Pentecostes, sempre cinquenta dias depois da Páscoa. A festa celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo através de novenas, procissões, leilões, shows de fogos de artifício e muita música folclórica, como congadas e moçambiques. De Norte a Sul do país cantadores visitam os fiéis em busca de donativos, enquanto os “membros da corte” – caracterizados, os representantes são escolhidos dentro da comunidade ao longo do ano – desfilam nas procissões ao lado das crianças que carregam o estandarte do Divino. Cada lugar tem seu modo particular de celebrar, mas sempre pautada na origem da celebração. São Luís do Maranhão, por exemplo, dedica a festa às mulheres negras das religiões afro-brasileiras, ao passo que Tietê, em São Paulo, oferece a festa ao próprio Divino Espírito Santo por ter livrado a cidade da epidemia de maleita, por volta de 1830.

Cavalhada
A disputa entre cristãos e mouros perdura até hoje em forma de festa. As lutas na Península Ibérica entre Carlos Magno e os mouros, além dos tradicionais torneios medievais europeus são representados em uma manifestação folclórica que sempre termina com a vitória dos cristãos. A festa é tipicamente alagoana, mas outros estados também a celebram em datas diversas. Em Pirenópolis, Goiás, a festa começa na segunda-feira, logo após o Domingo de Pentecostes. Em Campos, no Rio de Janeiro, o dia de festa é 15 de janeiro, junto com o padroeiro Santo Amaro. A celebração segue por três dias e é organizada separando os participantes em dois times: os doze cavaleiros azuis representam os cristãos, enquanto outros doze vermelhos levantam a bandeira dos mouros. A disputa se dá por jogos e manobras. Grupos musicais alegram a brincadeira. 

Círio de Nazaré
A maior procissão católica do mundo é também a festa que atrai mais devotos: são mais de 2 milhões de pessoas. Antigamente acontecia à noite, mas desde 1854 passou a ser realizada de manhã – o que explica a tradição do uso das velas, além de círio significar vela grande, em latim. Sempre em Belém do Pará, no segundo domingo de outubro, a festa é celebrada desde 1793 em devoção a Nossa Senhora de Nazaré. Diz a lenda que a santa teria salvado a vida de um fidalgo português que quase caiu de um precipício com seu cavalo. A festa teve origem em Portugal e foi adicionada ao calendário de festas religiosas do Brasil pelos jesuítas. Não pode faltar no almoço desse domingo o tradicional prato de pato no tucupi e a maniçoba, também do Pará.





Fonte: itrip.com.br