domingo, 10 de junho de 2012

Vídeos Frevo

 Aula de Frevo - Olinda - 100 Anos de Frevo sem Perder o Passo

http://www.youtube.com/watch?v=xQfI-KLZtzI


Brazilian dance performance: Frevo

http://www.youtube.com/watch?v=Ydr848aAqz4


ESCOLA DO FREVO - PERNAMBUCO

http://www.youtube.com/watch?v=bCDF2XxxXnA

Imagens Cultura Marajoara





Frevo


A palavra Frevo nasceu da linguagem simples do povo e vem de "ferver", que as pessoas pronunciavam "frever". Significava fervura, efervescência, agitação. Frevo é uma música genuinamente pernambucana do fim do seeculo XIX - acredita-se que sua origem vem das bandas de música, dobrados e polcas. Segundo alguns é a única composição popular no mundo onde a música nasce com a orquestração. Os passos da dança simbolizam uma mistura de danças de salão da Europa, incluindo passos de ballet e dos cossacos.
A dança originou-se dos antigos desfiles quando era preciso que alguns capoeiristas fossem à frente, para defender os músicos das multidões, dançando ao rítmo dos dobrados. Assim nascia o Passo. Os dobrados das bandas geraram o Frevo, que foi assim chamado pela primeira vez em 12/02/1908, no Jornal Pequeno.

Pode-se dizer que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, especialmente para o Carnaval. No decorrer do tempo a música ganhou um gingado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. A década de trinta foi um marco para dividir o ritmo em Frevo-de-Rua, Frevo-Canção e Frevo-de-Bloco

Nos anos 30, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se dividir o frevo em FREVO-DE-RUA (quando puramente instrumental), FREVO-CANÇÃO, (este derivado da ária, tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos de rua) e o FREVO-DE-BLOCO. Este último, executado por orquestra de madeiras e cordas (pau e cordas, como são popularmente conhecidas), é chamado pelos compositores mais tradicionais de marcha-de-bloco (Edgard Moraes, falecido em 1974), sendo característica dos "Blocos Carnavalescos Mistos" do Recife.

Fonte: arteducacao.pro.br

Festa Junina


Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Fonte: suapesquisa.com

Barroco Brasileiro



BARROCO NO BRASIL 

O marco inicial do Barroco brasileiro é o poema épico, Prosopopéia de Bento Teixeira (1601). Há dúvidas quanto à origem do poeta, estudos literários recentes afirmam que ele nasceu em Portugal, porém viveu grande parte de sua vida no Brasil, em Pernambuco.
PROSOPOPÉIA é um poema épico com 94 estrofes, que exalta Jorge de Albuquerque Coelho, terceiro donatário da capitania de Pernambuco. Bento Teixeira imita Camões de maneira infeliz, sua obra é cansativa e tem apenas valor histórico.

CONTEXTO HISTÓRICO DO BARROCO BRASILEIRO 

O Barroco domina durante todo o século XVII e metade do século XVIII, até 1768.
Na literatura desenvolveu-se na Bahia e nas artes plásticas (esculturas) em Minas gerais
Com as obras do Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), e na pintura do Mestre Ataíde.

BARROCO BRASILEIRO

*Movimento artístico e filosófico que surge com o conflito entre a Reforma Protestante e a Contra Reforma. Seu objetivo era propagar a religião através de uma arte de impacto, sinuosa, enfeitada ao extremo.Arte altamente contraditória.
A origem da palavra ?barroco? é obscura, hipóteses têm sido consideradas mais aceitáveis: ?barroco? era o adjetivo que designava certas pérolas de superfície irregular e preço inferior.De qualquer forma há um valor depreciativo na palavra, que durante muito tempo foi usada para indicar uma arte e uma literatura ?bizarra?, ?extravagante.?

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA LITERATURA BARROCA 


O homem dividido entre o desejo de aproveitar a vida e o de garantir um lugar no céu.
Conflito existencial gerado pelo dilema do homem dividido entre o prazer pagão e a fé religiosa.
Antropocentrismo x Teocentrismo (homem X Deus, carne X espírito).
Detalhismo e rebuscamento- a extravagância e o exagero nos detalhes.
Contradição- é a arte do contraditório, onde é comum a idéia de opostos: bem X mal, pecado X perdão, homem X Deus.
Linguagem rebuscada e trabalhada ao extremo, usando muitos recursos estilísticos e figuras de linguagem e sintaxe, hipérboles, metáforas, antíteses e paradoxos, para melhor expressarem a comparação entre o prazer passageiro da vida e a vida eterna.
Regido por duas filosofias: Cultismo e Conceptismo. Cultismo é o jogo de palavras, o uso culto da língua, predominando inversões sintáticas. Conceptismo são os jogos de raciocínio e de retórica que visavam melhor explicar o conflito dos opostos.

Maracatu


Há controvérsias sobre a origem do Maracatu. Alguns acreditam que ele foi trazido em sua essência pelos Portugueses em meados de 1700 e era manifestado em Recife através de danças com aspectos teatrais, nas cerimônias e festividades promovidas pela côrte. Era realizada com o acompanhamento de instrumentos de percussão e seus dançarinos vestiam-se como personagens da Realeza composta por um porta-estandarte, rei, rainha, damas do paço, duque, duquesa, principes, princesas, caboclos de penas, meninos lanceiros e baiana incluindo-se a presença de bonecos chamados de “Calungas”, que representavam um agrado para as entidades religiosas. No caso das igrejas católicas, estes bonecos representavam uma homenagem à Nossa Senhora do Rosário, São Benedito, Santa Ifigênia, Santo Elesbão e Gaspar. Caso a festa fosse realizada em um terreiro, a homenagem era feita aos orixas.
O Maracatu era utilizado para homenagear a coroação do rei e nas festas religiosas, que integravam os escravos à cultura européia, tornando-se mais tarde, após a abolição dos escravos, uma manifestação carnavalesca.

A integração dos escravos, fez com que surgisse várias “Nações” de Maracatu, com algumas variações. Entre as mais conhecidas estão o Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação; Maracatu Leão Coroado; Maracatu Rural; Maracatu do Baque Solto entre outros, surgidos dos grupos étnicos africanos (congos, moçambiques e cambindas) que adaptaram a cerimônia, para representar a coroação dos Reis do Congo, onde os escolhidos para a coroação, permaneciam no cargo durante um ano. Na variante do Maracatu do Baque Solto, existe a miscigenação da cultura africana com a índigena, cultuando as entidades da umbanda, onde sua música, sofre a influência do samba e do galope.

A coreografia mista compôe passos parecidos com o frevo e candomblé baiano, misturados com sons percurssivos e coros.

Origem da palavra: Mário de Andrade, interpretou a palabra “Maracatu” em seu livro Danças Dramáticas Brasileiras II, como maracá= instrumento ameríndio de percussão; catu=bom, bonito; marã=guerra, confusão; gerando o sentido festivo e guerreiro ao mesmo termo.

Fonte: Infoescola

Cultura Marajoara


Há cerca de 5.000 anos algo novo e importante aconteceu no baixo Amazonas: alguns grupos caçadores e coletores começaram a utilizar vasos feitos em cerâmica e, provavelmente, também a cultivar a terra, produzindo parte de seu alimento.

Ainda não sabemos se estes grupos desenvolveram, por si próprios, o conhecimento da cerâmica e do cultivo, ou se adquiriram este conhecimento a partir de seus vizinhos dos Andes e da América Central, que já tinham uma agricultura bastante desenvolvida.



Muitas mudanças ocorreram a partir daí. Em primeiro lugar, grupos ceramistas e cultivadores tendem a se tornar sedentários, ou seja, a ficar mais tempo em cada lugar, implantando aldeias permanentes e ocupadas por várias gerações.

Esses ingredientes, favorecendo o aumento da população e criando a necessidade de estabelecer regras de convivência para grupos de pessoas cada vez maiores, levou, na Amazônia, à emergência de sociedades bastante complexas.

Sem dúvida, a mais complexa de todas foi aquela que os arqueólogos denominam "Cultura Marajoara".

Fonte: Itaú Cultural.